Big boom...
E tu?...
Aos 19 aninhos...
Viernes fiesta...
E ela pinta...
1... 2...
Cuentacuentos..
Contar uma história.
Em clima de terror, baixinho, como se fosses um velho, como se estivesses bebâdo, como se tivesses pressa.
Sentir o corpo. Pensar cada parte de olhos fechados. Voltar a imaginar o que é uma perna, um braço, a língua a escorregar, a mão a viajar no ar. O pescoço que roda e se contorce até ao peito.
Respirar. Fundo, bem no fundo de mim e conter uma letra. Gritá-la desde o diafragma até à ponta dos lábios. E ainda assim é só uma ressonância no ar. A cúpula como ela lhe chama. Na ponta do vértice volto a... dejá vu.
Contar uma história.
3 segundos de ti outra vez em mim.
Era uma vez...
Hopes...
Cantinho...
@Ana
Azul...
Ando a pintar as grades da minha liberdade.
No rés-do-chão onde as máquinas sustêm a arte laboral.
Onde o silêncio se solda e a alegria se sussurra.
São os duros, que entre o ferro e a lã rezam o futuro para a terra de além.
B2B?...
Ao primeiro mês...
Um pequeno best of... de 30 dias vivendo na mesma casa, partilhando o quarto, as rotinas, o trabalho, os objectivos.
Obrigado companheiros...
O nº 1000...
E depois de 22 anos aí está ele: o contentor de recolha de roupa nº1000 foi, finalmente, instalado na Catalunha. Para quem formou a Humana em Espanha, para quem já trabalha aqui há vários anos, até para mim que cheguei à pouco tempo este foi um dia especial. Reuniu-se toda a equipa no refeitório, houve discursos, sorrisos emocionados e sonhos para o futuro.
Venham mais 10...
Já fomos meninas, agora mulheres... venha a velhice. Que será passada por certo com o chá das 5 num café de alto nivél. Ainda temos tanto para fazer, acredita um dia o dia chega!
Pedido...
Fundraising...
A acção de angariar fundos, denominada no programa de voluntariado da Humana como Fundraising , faz parte de um dos objectivos a cumprir durante os 6 meses de formação. Desta forma financiamos projectos que decorrem em Moçambique enquanto aprendemos a trabalhar e a cooperar em grupo numa tarefa difícil em termos fisícos e animícos. No fim deste período cada pessoa tem de juntar 1.200€. Assim, realizámos de 1 a 7 de Fevereiro uma semana dedicada a esta actividade. Entre a Corunha e Vigo, em 2 centros comerciais ou na rua a finalidade para cada dia era juntar o máximo de dinheiro possivél.
Pedimos, tentamos pacientemente chamar a atenção. O discurso repete-se. Os nãos também. Não dou, tenho pressa, não acredito nisso, não quero saber. Assim começa o nosso cansaço. E o porquinho mealheiro não engorda. Passámos frio, olharam-nos de lado. Ao fim do dia chegamos a casa e conta-se os trocos. No dia a seguir voltamos à "guerra" como lhe chamamos.
É uma experiência marcante. Pedes como se disso dependesses quase em absoluto. Sem desespero, angústia ou inevitabilidade mas compreeendendo quem o faz por isso. Como o argentino que me sorriu enquanto falava da produção do tomate ou o rapaz do acordeão que sonhava ir a Portugal. E sabe bem quando o dia corre melhor, quando alguém nos dá um "bilhete" de 5 ou 10€.
A mim calhavam-me os cêntimos. Mas grão a grão...
Não tenho pressa... Confio.
Vai uma ajudinha?
Santiago de Compostela...
@Ana