Pela música voltar...

Orchestra Baobab


O olhar


A elegância e a entrega do guitarrista


Uma pesquisa no universo virtual levou-me até eles, quase por acaso. De página a página descobria um pouco mais e a curiosidade aumentava. Na vizinha Loulé decorria o Festival MED, realizado anualmente, com o carimbo da World Music e fora do roteiro tradicional dos designados festivais de Verão. Eles era um dos nomes do cartaz. Eles eram a banda principal a tocar na noite de sexta-feira. 

A Orchestra Baobab regressava a Portugal para um concerto único, reavivando a sua música e o culto do público. O grupo, com origem no Senegal e com músicos da Guiné-Bissau, Togo e Mali faz parte do património cultural da África Ocidental. Depois de uma marcante carreira entre 1970 e 1987 terminam, aparentemente, o seu percurso. Em 2001 reencontram-se para uma segunda vida.

Som africano, o brilho do rio Casamance, a presença de ritmos e influências cubanas e uma bonita união entre todos. Público e músicos.

Dancei, ri-me e quase chorei. Ao fechar os olhos estava lá...
Levada pela voz quente de homens doces até à terra do tempo.

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