Cheio... Vazio...

Recriação do circuito do peixe na chegada à fábrica

As latas de conserva organizadas em caixas de madeira

Uma das melhores marcas da Indústria Conserveira: La Rose


Vila Nova de Portimão.
Assim se chamava a cidade em tempos mais pacatos, quando a palavra turismo não constava do léxico algarvio. A história vem de trás, ligada à terra e ao mar, tendo o rio Arade como linha vital do desenvolvimento da comunidade.

A revolução industrial deu início à prosperidade das actividades ligadas à pesca. Assim que chegava à lota o peixe iniciava uma longa viagem. Desde os cestos até à Casa do Descabeço terminando nas latas de beleza delicada. Era a arte do Cheio e a arte do Vazio.

Cheio: descabeçar, engrelhar, cozer, secar, enlatar, azeitar, cravar, esterelizar, limpar, verificar.

Vazio: litografar, imprimir, cortar, cunhar, soldar, cravar, encaixotar, cintar.


As conservas de Portimão foram além fronteiras, eram apreciadas com justo valor e deram mais um motivo ao brio português.

Já não existem...    

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