Operação Nenúfar...


Sol, lama e muito trabalho

Nenúfares protegidos por uma tela

Nenúfares recolocados em outro lago


O Iliê em acção de limpeza


Chegar ao local de trabalho e ver um lago repleto de nenúfares coloridos e peixinhos é, inegavelmente, agradável. Ali se estabelece um micro-ecossitema que envolve plantas, animais e, por vezes, o homem.

Devido a fendas nas paredes e no chão hoje foi necessário remover todo o conteúdo do lago. Começámos pelas plantas, de acordo com a sua variedade, e boa-vontade... A malha de raízes, lama e folhas tornou o trabalho delicado e demorado. Após retirar as plantas restava a água e os inúmeros peixes e girinos que tentavam sobreviver. Lá fui salvando alguns, enquanto muitos se perdiam pelo chão.         

A tarde ia a meio quando terminámos a limpeza do lago. Os meus ombros pesavam. Os olhos pediam um pouco de escuro. A mente desejava ver o entardecer. Ai trabalho a quanto obrigas...  ;) 

Pela música voltar...

Orchestra Baobab


O olhar


A elegância e a entrega do guitarrista


Uma pesquisa no universo virtual levou-me até eles, quase por acaso. De página a página descobria um pouco mais e a curiosidade aumentava. Na vizinha Loulé decorria o Festival MED, realizado anualmente, com o carimbo da World Music e fora do roteiro tradicional dos designados festivais de Verão. Eles era um dos nomes do cartaz. Eles eram a banda principal a tocar na noite de sexta-feira. 

A Orchestra Baobab regressava a Portugal para um concerto único, reavivando a sua música e o culto do público. O grupo, com origem no Senegal e com músicos da Guiné-Bissau, Togo e Mali faz parte do património cultural da África Ocidental. Depois de uma marcante carreira entre 1970 e 1987 terminam, aparentemente, o seu percurso. Em 2001 reencontram-se para uma segunda vida.

Som africano, o brilho do rio Casamance, a presença de ritmos e influências cubanas e uma bonita união entre todos. Público e músicos.

Dancei, ri-me e quase chorei. Ao fechar os olhos estava lá...
Levada pela voz quente de homens doces até à terra do tempo.

Espinhos e companhia...

Um elemento bicudo


O último canteiro


Os canteiros onde se organizam os cactos


Organização!
Confesso que já se tornou parte de mim. Um detalhe na harmonia no espaço em que me movimento. 
Gosto de deixar as mãos esculpirem as ordens da mente e  ficar assim... A levitar e a perceber se posso mudar algo. Sem perturbar...

Nos canteiros dos cactos a repetição tomou lugar. Apesar de ter sido uma missão algo dolorosa, a exigir paciência e continuidade, o tempo abençou a jornada . Com uma simpática hierarquia, entre formas e tamanhos, as plantinhas defensivas ganharam nova força...

Na curva...



Bom dia, boa tarde, boa noite alegria!
Presente recente, saudade constante.
Assim se caminha de olhos no céu...

Quem sabe se não nos encontramos mais cedo amigos meus?


Sempre de mão em mão, juntos.

Andarilhar...



Uma casa na curva. No campo, barrocal algarvio.
Outra casa, no fim da estrada. Nas origens.

Dois pequenos abrigos separados pela imposição da geografia. 

A chegada é sempre igual, o sentir da vontade renovado. 

E já grito do alto de um muro para as planícies no horizonte... Aqui...

Nós por cá...



Um detalhe na casa do Sr. Jardim na Galé

Cascata inserida no centro do jardim com 4 lagos contínuos

Pormenor de um jardim no Carvoeiro

A Casa Moinho no Carvoeiro

Algures no jardim do Sr. Greg


Trabalhar segundo as normas socialmente definidas e moralmente aceites, o belo das 9 as 6, provoca-nos inúmeros sentimentos... Para mim, durantes estes dois dias, tudo se resume à surpresa! Andando por estradas pequenas e mal tratadas vamos ao encontro do jardim do Sr. Não-sei-Quê, do jardim do Belga, do jardim da Sra. De Bruin, étecéterra.

A entrada é o momento decisivo, uma quase borralheira a invadir o mundo mágico em que tudo é belo mas muito distante da sua realidade. Ainda assim sabe bem entrar, observar e fazer de conta que se é um pouco de lá. Tudo pelas plantinhas ou melhor, pela erradicação definitiva do escaravelho...

Esperemos mais tratamentos e manutenções, mais dias cheios, mais dores nos braços, mais máquina acima, máquina abaixo, mais e mais aventura...

Morte ao bicho...

Darth Vader no feminino...

De mochila às costas...

O enorme sr. António


"Ai menina, grande trabalho que nós temos aqui..."

Foi assim que o Sr. António apresentou a missão do dia enquanto ajeitava o chapéu na cabeça e ria sobre a sua boa-vontade. Com a bagagem carregada de quimícos e instruções fomos à estrada. À nossa espera estavam 7 casitas cujas palmeiras do jardim gritavam pela salvação. O escaravelho, esse maldito, anda a arrasar com a adorada exótica do povo nas terras lusas. O plano era simples: chegar ao local, estacionar estrategicamente, descarregar o material e aplicar o "veneno" sobre o bicho. Confesso que a tarefa do Sr. António era mais dura que a minha... Fiquei remetida à mosca branca que mordiscava as buganvílias e a outra praga menor nas rosas da Sra. De Bruin. E claro, fui a perfeita auxiliar/ supervisora dos jardins e seus assuntos delicados. Amanhã há mais!
  

Mister S...

Twins...


"Working" with nature gives you constant return... The living forms wich i embrace everyday amaze me in their most simple behaviors. A leaf that shines clearer because of a sunligth, a drop of water that makes a frog run and even a small traveler resting in my hand.

This beautiful snail walked in my palm like an adventurer reaching a new ground. I stoped time as i could to admire him... And deep in me i wish one day to be like that: a being with the house on its back, just obeying to the blow of the heart, with no chains, prisons or impositions... Free!

Produção...

Juncos depois de retirados do vaso

Resultado final: um vaso - 3 pés de juncos

Simbiose


A tarefa do dia parecia simples... Retirar os juncos dos vasos em que se encontravam e dividi-los em grupos de 3, um grupo por vaso. O objectivo é aumentar a quantidade de exemplares e garantir que estes crescem na perfeita vertical. No entanto eu desconhecia o mundo que se encontrava dentro de cada vaso... Uma densa malha de raízes e lama formavam um novelo quase impossível de romper. Graças a um ou outro instrumento e à técnica recém-apreendida foi resolvida a questão... em 2 dias de árduo e honesto labor! Mais uma voltinha, mais uma lição!  

Sintonia...

@Ana


Assim somos...
Olhei e recordei-te. Dei forma à nossa presença. 
À cartografia da amizade...

Visions of beauty...

@Ana


@Ana


I try not to hurt... There's so much life surrounding me, a magic balance between beauty and growing. A lot of images that i carry everyday making moments a everlasting joy..
Keep it simple.

Thank you NATURALGARVE!

Labor...

Dentro da estufa

Cactos e buganvileas

Escritório...


E já lá vão dois dias no Viveiro de Porches! Aos poucos vou sentindo o espaço, vou começando a ser... Entre oliveiras, plantas decorativas e estufas descubro como a vida se transforma delicadamente. Aprendo devagar e com prazer o labor, os pequenos gestos que podem, em conjunto, fazer a diferença. Olho à volta e reparo que posso crescer... As possibilidades são muitas, o trabalho não acaba e cada dia é diferente. 

Hoje quase que assusto uma rã com a minha mão, enquanto as rosas eram podadas na espera de nova floração. Sorri...

Porches...

Área dos ciprestes, pinheiros e oliveiras


Área das suculentas


Lago biológico


Bem-vinda ao Viveiro de Porches! Assim começava o meu dia ainda a manhã era fresca e sossegada. Depois de uma semana de experimentação e muito trabalho árduo na remodelação do jardim contíguo ao hotel Crowne Plaza em Vilamoura chegava finalmente ao meu destacado posto! 
Localizado entre Armação de Pêra e Lagoa o Viveiro de Porches é um mundo... Um desafio a cada passo, uma tarefa a cada canto e um belo potencial quase escondido. As fotos são enganadoras, é mais bonito do que aqui se adivinha... Das 9 as 6 reguei, limpei, vendi...  Rodei a cabeça e vi o céu à minha volta, descobri sapos debaixo dos nenufáres, acompanhei os pássaros a fugirem pelo ar... Assim sim sabe bem trabalhar!

*No office*

Again barefoot...

@Ana


Am i lucky? Indeed...
After some anxiety and preocupation i decided to relax... Things would go on the rigth way, no need to force it. And so it was...
In the last 2 months i changed home, i start to help my grandpa in his carpentry and just now i get a job!
Whithout warning, just felt from the sky a proposal to come to a garden centre in Algarve, south of Portugal.
The challenge is to take care of the plants and supervise some gardens made by the company: Naturalgarve. Till know everything all right! One week of hard work, building a garden in a 5 star hotel, and today the first step in the garden center. A lot of sun, birds around, fresh air and... feet on mother earth!

Thank you!!!  

*Always moving*     VAGABUNDA*