Cumá di corpo?

Bissora


Amigos de palmo e meio


As boas-vindas na Escola Vocacional


Margherita e eu na Escola de Ajuda às Crianças


Um dos projectos de Margherita: construçao de bancos


Uma das salas de aula que será reconstruida


A entrada da Escola de Ajuda às Crianças

Até já...

@Ana


@Ana


Chegou o momento...
Amanhã à noite estarei em África. Ainda me parece um sonho, uma ilusão distante...
Para trás ficam lutas, dúvidas, uma aparente apatia.

Amanhã... Guiné-Bissau.
Ansiosa. Receosa. Corajosa?...

Em mim muita vontade! De ajudar, de aprender, de viver!

Que seja uma descoberta... da procura, da resposta, da simplicidade do ser humano e da vida perante as dificuldades. O pouco pode-se transformar em muito... Do nada pode vir o tanto...


"All my bags are packed,
i'm ready to go..."

Companhia...


Tudo tem inícios...
Tudo tem um lado bom... e mau...
Tudo tem vicíos...
Tudo tem forma...
Tudo ocupa espaço...
Tudo pode ser mais colorido...
Tudo muda...
Tudo se move...
Tudo se pode perder... num instante...
Tudo é inspiração...
Tudo pode ser sentido...
Tudo se aproveita...
Tudo pode ser disfrutado...
Tudo tem fim...
Tudo é nada... ou grande...
Tudo é...

Ensaio...


Incute-me a ser.
Percorro as pontes ceifadas à minha angústia,
tentando ligar-me,
acender um rasto desvanecido pelas minhas trevas.
Ensaio dar-me à matéria,
ao suporte que se resigna ao meu caminhar.
Fico vibrando ao eco deste terror.
Nódoa atenuada pelo escorrer do rio.
Pela margem da minha manga molhada de vento,
anoiteço no limbo,
liana de mim que ainda...
Vou... Fico...
Anseio pela resposta que não existe.
Músculo torpe, retorço a válvula,
reinvento a monotonia, silêncio da estaticidade.

Hoje...


Já te disse?..

Ani...

As surpresas moram ao lado. E na maioria das vezes não dás por elas. E quando reparas é quase tarde. A casa. A madeira repousada na pedra cuidando de um amor transparente, uma vivência de segredos simples, um olá. Pasmei. Porque a ignorância e o desejo são vizinhos. E nesse instante adoro o que resta. A busca da minha essência.
Falamos de dinheiro, vicío denominador, ruga precoce. Com nome próprio cada um mostra a faceta que tem do outro. Espelho meu... que reflexo me diz quem sou? Diz quem sabe que nos amputam. Membro a membro, devagar devagarinho. Boa hipótese a servir os meus receios. Parece que faz tudo sentido. Será daqui a dias que vamos descobrir o paraíso.
A bem ver: oxalá. E continuam. Depois de lá estares esqueces este tempo. Vale a pena. Continua. Já chegaram lá. Quem me dera... ( a minha preferida...) Relaxo, sorrio e bebo mais uma. Quase a ser banal.
E no tempo que passou e não foi imune houve (haverá?...) quem me desconhecesse. Até eu. Chateia-me não saber do inicío. Lembro-me do marasmo e de agora. E ao ler-me pareço ingrata. Nada disso. Apenas se joga com a balança.
E eu que queria ser directa e simples. Perco-me no meu próprio veneno. É tão tarde diz o relógio. A música a fugir...
E eu a ir ter contigo...
Palavras proibidas, divinamente sentidas.



Packing...


Para que se saiba... não sei que fazer com tanta tralha.
Não gosto de mudanças.
Acho que não sou boa a reciclar.
Principalmente no que toca ao inside/ in me/ in doubt...
A ver vamos... Muito há-de ir. Pouco vai ficar...
...Sending out an S.O.S

Pim pam pum...



Pressa de chegar?...
Pressa de ir?...
Acabou-se a contenção. Arrumo-me, ou pelo tento que em cada compartimento o espaço não falte. Em excesso a curiosidade.
E a batida segue devota a si mesma. Não me demoro, não antecipo, não calculo...
Encho e peito de ar e... sorrio!