Hum, vida...


@Sur



...Deixei os bosques por uma razão tão boa como aquela que para lá me levou. Talvez por me ter parecido que tinha várias vidas para viver, não podendo desperdiçar mais tempo com aquela.

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Com a minha experiência aprendi pelo menos isto: se uma pessoa avançar confiantemente na direcção dos seus sonhos, se se esforçar por viver a vida que imaginou, há-de deparar com um êxito inesperado nas horas rotineiras. Há-de deixar para trás uma porção de coisas e atravessar uma fronteira invisível; leis novas, universais e mais abertas começarão por se estabelecer em redor e dentro dela; ou então as leis velhas hão-de ser expandidas e interpretadas a seu favor num sentido mais liberal, e ela há-de viver com a aquiscência de uma ordem superior de seres.

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Se construístes castelos no ar, não terá sido em vão esse vosso trabalho; porque eles estão onde deviam estar. Agora, por baixo, colocai os alicerces.


Thoreau - Walden ou a vida nos bosques

LOLocausto...


Lisbon sparkles...




À paixão te convido desconhecido...

Vem sentir Lisboa.

Chuva de ideias...


@Ana


     Encontro.     Caras novas, sorrisos conhecidos.      As malas no carro.     Partir.      

Bom dia. O postal.         Expectativas.     A ordem de trabalhos.     Reflexão.          Almoço. Sol, vista, mar.
   Cigarros e ideias ao vento.     Whatever. Organizar.       Balanço.   Pensar outra vez.     Old school.

Agir.      Acreditar e fazer acontecer.    Estar.      O outro.   As regras do jogo.    Resolução.     Mais caras.          Explorar.     A mesa grande.      Inspiração.          Olhos fechados.     Rir.

          Manhã.            Reunir.            Frango, batatas fritas e arroz.    Sofá.            Avaliar. 

ISU...   

Saudade...

Pon con banana sandju

Midjeres

Campu di arus

Genti na bai pa casa

 
Lumo na Bissau


Foi há 10 meses. A 9 de Abril de 2010 despedi-me da mãe negra.
E todos os dias penso nela, nos que lá estão, na terra que se entranhou em mim.

Falta-me os pés a dançar nos chinelos de passeio pelas ruas poeirentas, o calor terno do ar, os diálogos alegres e sinfónicos das mulheres, o arroz alagado nos campos, a manga suspensa nas árvores, o mistiu bo, i ca na muri, é cumá?...

E agora, ao deitar-me, recordo as noites de conversa na varanda, o ler à luz da vela, o sossego perfeito do dia a terminar. Sonho em voltar...