Um tecto...



Na calma de um bosque...

Pano que se semeia e desvanece entre a caruma...

Camuflado o cansaço, rugas nas costas, a cabeça iluminada pelos velhos troncos.

Ali fiquei... entre as estações que levaram os meus pensamentos.

No rio, poente da minha gente, vi os peixes. As gotas a planarem sobre as copas.
O papel chorando a terra molhada. E o silêncio. Do mundo, que ficou não sei bem onde.
Ali não era eu. Era algo, uma semente da minha névoa.
Erguida. Remetida ao calafrio da nudez.

Ainda sinto a água.



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