O dedal...


Oferta aleatória em teimoso pingo de chuva.
Já percorrido o granito polido. Já repetido o percurso.

Já coisas.
Para teu pai suporte de um calor que se bebe. Para tua mãe suporte de segredos, gracejos femininos ao toque delicado de uma flor.


E para ti?
Outra coisa. A juntar a tantas coisas. Pequena, quase meiga ao fechar da mão.

A tua antecipada face estranha.
A resignada melancolia que se entranha.
O tempestuoso amor que ganha.

Dou. Dado. Atira e lança a nossa sorte ao mar.
Sina sulcada na terra.
No dedal a lua. Deslizando em mel esboçado em sol. Maior.

Sem comentários: