À Cat...
Como começar bijou?
O teu dia traz-me sempre à memória momentos inesquecíveis, como as festas do bife, da gelatina ou então a tua performance American Pie... Crescer ao teu lado ao longo deste tempo tem sido uma paródia!
Acima de tudo agradeço a tua presença e tudo o que passámos. Contigo, e o Paulo Ricardo, as directas no quartel eram bem-vindas!
Sei que volta e meia sou uma amiga desnaturada mas sabes que podes contar comigo! Espero que hoje toda a tua beleza e brilho estejam ao mais alto nivél e festejes em grande. Entre risos, danças, boa bebida e excelente companhia!
À minha irmã desta vida airada... muitos parabéns!!!
A letra...
Quem vive?
Onde sente?
Como fica?
Pelas luzes da noite e no infinito do escuro quere-se acreditar que ali está. Que ali, neles, algo deixou. Algo vive.
Para além da presença, imune à ausência.
Disto se faz a ilusão carregada pelo ar, pelas folhas em branco onde não se sabem reinventar as palavras, pelo tempo...
Ainda e sempre... aí.
Estação...
Procurando...
Gostei das cores, da tranquilidade de alguém que lê ao sol e viaja sem sair do lugar.
Eu olhei e guardei a imagem. Imaginando como será a nossa...
Sorrindo no caminho da rua...
3 meses...
Assinala-se a data. Estamos a meio do percurso. Daqui a...nada... será outra partida. Aquela com que sonhamos dia-a-dia.
África.
É a miragem que nos faz caminhar. Amparados uns nos outros, somos o momento que se repete e, até agora, se mantém firme. Unido.
Eu angustio-me com as mesmas nuvens dos invernos da memória... O desconhecido futuro. Não esse onde o sol é maior, dizem... O que vem a seguir... Mas de mim para mim falo em disciplina contundente e comando as penas leves para outro levante.
Sigo, porque tenho de, porque devo, porque quero, porque o sinto e vos sinto.
Um dia quero voltar do mundo e...
dar um abraço, sorrir e contar a minha história...
Walk...
Eles partem e eu aproveito a boleia.
Deixo os meus passos serem guiados pelas avenidas sem direcção aparente.
A minha cabeça ergue-se enquanto eles correm.
Só sentados não temos pressa.
Não se espera, não se diz adeus.
Vai-se...
Ali...
Estou apaixonada pelo meu refúgio vazio.
Gosto de saber que ali os dias se contam um a um.
Deixo-me cair e rever na nua face branca o que restou de ontem.
Aprendi no silêncio do mundo a resguardar a simplicidade de certos instantes.
O sol no despertar da manhã. Os sorrisos dos desconhecidos.
Os vales no horizonte.
O olhar para o nada e sentir... paz.
Práticas...
Róman, espanhol contagiante e falador é o nosso professor. Antigo voluntário formou-se em instalações eléctricas e sonha voltar a África.
Revemos os princípios teóricos para depois começarmos a mexer com os componentes.
Realizamos circuitos simples e eficazes.
O sol será a energia com que vamos trabalhar e a partir de uma placa fotovoltaica poderemos ligar um pequeno motor, uma lâmpada ou um rádio.
Positivo - vermelho
Negativo - preto
Electricidade...
Aprender... Talvez seja um dos verbos primordiais na vida. Ao fim de um mês e pouco de estudo aparecem resultados. Simples na disponibilidade e enormes na partilha.
Nenhum de nós sabia como fazer um circuito eléctrico, o que era a potência, a Lei de Ohm ou para que serve um amperímetro.
Hoje tentámos e fez-se luz... Amanhã, em África a capacidade de adaptar e improvisar irá ser fundamental.
Damos um passo de cada vez.
Em constante experimentação e de mãos dadas.
Cordas...
Faith...
06:06...
As rugas da parede branca escondem segredos...
E quando eu fecho os olhos assaltam-me as ideias e brincam com os medos...
Acordei de chuva, de cinzenta melancolia pendurada no sono estranho...
E quando eu fecho os olhos assaltam-me as ideias e brincam com os medos...
Acordei de chuva, de cinzenta melancolia pendurada no sono estranho...
Espero que tudo não mude assim tanto.
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