Ani...

As surpresas moram ao lado. E na maioria das vezes não dás por elas. E quando reparas é quase tarde. A casa. A madeira repousada na pedra cuidando de um amor transparente, uma vivência de segredos simples, um olá. Pasmei. Porque a ignorância e o desejo são vizinhos. E nesse instante adoro o que resta. A busca da minha essência.
Falamos de dinheiro, vicío denominador, ruga precoce. Com nome próprio cada um mostra a faceta que tem do outro. Espelho meu... que reflexo me diz quem sou? Diz quem sabe que nos amputam. Membro a membro, devagar devagarinho. Boa hipótese a servir os meus receios. Parece que faz tudo sentido. Será daqui a dias que vamos descobrir o paraíso.
A bem ver: oxalá. E continuam. Depois de lá estares esqueces este tempo. Vale a pena. Continua. Já chegaram lá. Quem me dera... ( a minha preferida...) Relaxo, sorrio e bebo mais uma. Quase a ser banal.
E no tempo que passou e não foi imune houve (haverá?...) quem me desconhecesse. Até eu. Chateia-me não saber do inicío. Lembro-me do marasmo e de agora. E ao ler-me pareço ingrata. Nada disso. Apenas se joga com a balança.
E eu que queria ser directa e simples. Perco-me no meu próprio veneno. É tão tarde diz o relógio. A música a fugir...
E eu a ir ter contigo...
Palavras proibidas, divinamente sentidas.



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