Fui ao banho... Deixar nos azulejos os restos de ontem.
Tu, ausente numa outra fantasia. Volto.
Tu entre as espigas. Paro e vejo como a vida passa pelos teus cabelos. Pasmo.
A inocência sobressaltada pelo cronómetro.
Já não estou. Mas...
No remoinho das conchas ainda me sentes?
Nos bolsos um bilhete. Teu?
As calças é certo que o são.
Acho que ainda sonhas. Com o acordar que trago quando saio da gaveta.
Bom dia...
*** Ubuntu ***
1 comentário:
..."Com o acordar que trago quando saio da gaveta."
Sim, essas palavras nunca se tinham conjugado dessa forma na minha cabeça..mas ao lê-las compreendo plenamente o seu sentido...hoje consigo definir-te um pouco mais, um pouco melhor...
És o meu acordar...
És o meu acordar... lindo, não é só uma frase poética ou com uma sonoridade especial... é a mais pura realidade...
Saudades das nossas manhãs.
Love u so
Enviar um comentário