Incógnita...


E se um dia me esquecer?
O que foi, que é, que quero que seja mas que pode deixar de ser.

Ou será que já era?
O piloto automático que segue em frente.
A esfera que lateja sobre o chão sem inventar o seu rumo.

Aqui, paragem obrigatória. A vermelho as montanhas no horizonte.
Nas torres a ferida oculta que se assusta e demora.
Já lá vai a pena ao vento. Uma fresca obsessão devolve o sono.

O ar e os lençóis.

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