Hopes...

@Ana

Estremeci ao abrir os olhos. Uma porta ao longe balançava...
Agora que adormeceste no meu peito que hei-de eu fazer?
Abraço-te devagar para que o tempo não nos escute, para que não diga que a saída é já ali, que tenho de ir porque me esperam ...
Quero ficar entre as tuas últimas palavras.
No lugar que não sei se tenho, no futuro que não existe, na despedida que parece constante.
Será para sempre efémera a nossa condição?

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