Sabi...

Andar a pé. Sentir a pele presa ao solo e mudar nele. A chuva que cai e cala. Os rios que não acabam. As correntes que definem os rumos. Acordar com o sol, com bichos que não conheço. Aceitar. Sorrir. Falar. Parar para escutar. Entrar e sentar. Partilhar a comida na constante oferta. Os dias que não se contam, que fogem, a terra que espera mais suor. Os frutos que se colhem longe. As ideias, a cultura, a língua. Quente, quase nada de frio. O pão. Saborear o ovo porque é um ovo e sabe a ovo. Beber chá no adeus das estrelas. Pintar, desenhar, descobrir. Que sou no outro, no próximo dedo que estico, nas marcas que a roupa vai guardando. O poder de pensar de novo, no mesmomas de outra forma. A vontade espontânea nas simples acções. Procurar. O fim de tarde na ponte. O lixo. A cor. Dos tecidos, da pele, dos campos de arroz. Branco. Preto. O olhar enorme. A madeira para o homem, a enxada para a mulher. O caju, a manga, o amendoim. As palmeiras a abrigarem os pássaros. O céu. O azul que é elipse. A generosidade. Música em intervalos. Velas. Carvão nas costas, dinheiro na mão, filhos na espera. A casa arrumada e a toalha na mesa. Os meus rituais. O café, o chapéu, a rede mosquiteira. Os rins que pedem descanso. O caderno riscado. Moringa. Quem resiste e quem se rende. O lume. A mochila aberta...

1 comentário:

Pedro Emanuel disse...

nao tive tempo pa ler nada do k escreveste ultimamente.... so pa dizer k Espanha n è tao mau como parece...

nao tenho è tils no teclado do pc e detesto a televisao em k teimam em dobrar tudo....

espero k a minha terra mae seja do teu agrado...

com sorte estarei em breve em solo Materno... (de kk forma o Egipto n deveria contar)

mas no futuro tenciono ir mesmo ao centro da Africa negra... cantarolar TUN TSURUN TUN TUN em pleno Koro Toro (Terra conhecida apenas por alguns audazes... informa.te)

beijooooooooooooooooo


Tun Tsurn Tun Tun...


ps: tenho mais historias da merda pa te contar... espero o mesmo da tua parte.